Qualquer segundo em uma corrida de motocicleta é crucial. A tecnologia é vital, além da competência de cada piloto. Uma delas é o quickshifter, um dispositivo que permite trocas de marcha mais rápidas, geralmente em menos de 50 milissegundos, sem a necessidade de usar a embreagem ao mudar as marchas para cima em uma transmissão manual.
Portanto, o quickshiter nasceu para as pistas. Mas com o tempo, várias marcas adicionam o quickshiter aos modelos de alta performance e mais recentemente, motociclistas de todos os tipos de motos, como as pequenas 125cc até as estradeiras e tourings, passaram a equipar seus carros com o dispositivo.
Assim, este equipamento não é exclusivo das montadoras. É uma opção para qualquer motocicleta com câmbio manual. É um dispositivo pronto para uso: basta conectá-lo à moto e ligar um par de fios e ficar feliz. Existem muitos vídeos de instruções disponíveis na internet para ajudar você a fazer a instalação.
No entanto, como funciona o dispositivo? Um sensor é instalado no pedal da marcha para rastrear o momento da troca de marcha. Um microcontrolador é conectado ao sensor e determina quando cortar a ignição ou na injeção para diminuir a carga na transmissão. Um par de fios é conectado à bobina da moto e tudo está feito. A troca de marchas é feita em milissegundos sem a embreagem.
Vantagens: As bordas dos dentes de um quickshifter bem configurado sofrem menos desgaste do que uma mudança usando a embreagem.
Isso ocorre porque a embreagem ainda tem um certo grau de arrasto, então ao engatá-la, o motor desacelerará, permitindo uma mudança suave. O atrito no sistema indica que ainda há acionamento, então o momento de flutuação é crucial.